Spots de Mergulho

Descubra os melhores Spots de Mergulho na Ilha de Santa Maria!
À volta da ilha de Santa Maria podem realizar-se vários tipos de mergulho, resultantes da diversa formação geológica característica do arquipélago açoriano — junto à costa, por entre grutas, túneis e fundos de areia, em baixas litorais, localizadas próximo da costa ou em montes submarinos, distantes da costa.
De realçar a “Baixa do Ambrósio”, onde ocorre, todos os anos, uma concentração de jamantas como não existe em mais nenhum outro lugar do mundo - um sucesso garantido.
O contraste paisagístico é um dos seus grandes encantos. A sua encosta é muito recortada, formando baías e pequenas enseadas que dão lugar a praias bastante agradáveis, com a particularidade de serem as únicas praias de areia clara nos Açores.
Um dos grandes contributos para a riqueza do Património Natural de Santa Maria são os aspetos geológicos e geomorfológicos.
É a única ilha dos Açores que possui jazidas de fósseis marinhos. Toda a riqueza e diversidade da ilha de Santa Maria passa pela posse de muitas singularidades.
Parta à descoberta connosco!

Baixa do Ambrósio
Sendo um dos locais de mergulho mais procurados dos Açores e Mundo, esta Área Marinha Protegida (AMP) possui uma diversidade de vida marinha que só se pode encontrar nos montes submarinos afastados da costa. Localizado a apenas 3 milhas da costa norte da ilha de Santa Maria, o “Ambrósio” tornou-se um local ambicionado devido às dezenas de jamantas que, nos meses de verão, nadam de forma muito peculiar à volta dos mergulhadores.
É um mergulho profundo e, por vezes, sujeito a correntes moderadas a fortes. Todavia, pode ser realizado por mergulhadores menos experientes e mesmo em snorkeling. A maioria dos mergulhadores opta por se manter no cabo da âncora, entre os 5 e os 15 metros, dado que a fauna local se encontra a uma profundidade bastante baixa.
Contudo, para os mergulhadores mais experientes, é possível explorar o fundo, a cerca de 46 metros de profundidade. É constituído por uma pequena plataforma, com cerca de 50 metros de comprimento, também ela rica em vida: cardumes de pelágicos, lírios de tamanho impressionante, anchovas e até peixes-lua.

Reserva Natural das Formigas e Banco Dollabarat
Chega-se ao local após uma viagem de cerca de 30 milhas a partir de Santa Maria, durante a qual se avistam, normalmente, alguns cetáceos, tartarugas e aves marinhas. A localização remota das Formigas e do Dollabarat, associada à possibilidade de observação das múltiplas espécies que abundam nos mares das ilhas, fazem do local um dos melhores spots de mergulho dos Açores. É recomendado, sobretudo aos mergulhadores mais experientes, por ficar longe de qualquer porto de abrigo e estar sujeito a correntes por vezes fortes.
Uma vez no local, a escolha é múltipla: pode visitar-se o naufrágio do Olympia, a sudoeste dos ilhéus, entre 30 e 50 metros de fundo; explorar uma pequena baixa a 8 metros de fundo e a 50 metros a sul do farol; mergulhar nas paredes verticais do lado leste do ilhéu maior e contornar os blocos rochosos do lado norte.
A sudeste das Formigas fica o Dollabarat, tão próximo que alguns mergulhadores aproveitam a ocasião para mergulhar nos dois locais, considerados como reserva marinha e onde a pesca é rigorosamente proibida. O Dollabarat apresenta uma zona menos funda, a 5 metros, cortada por ravinas a 8-10 metros. Esta espécie de plataforma tomba rapidamente para os 20-30 metros e as paredes testemunham a abundante biodiversidade do local.
O conjunto Formigas-DollaBarat pode ser considerado como um dos melhores locais de mergulho dos Açores. Nas suas águas cristalinas há sempre a oportunidade de observar muitas espécies, como os meros, os badejos ou os peixes-cão, mas também alguns animais menos vulgares, como as jamantas e várias espécies de tubarões.

Pedrinha
A Pedrinha fica a menos de 1 milha da costa, em frente à Praia Formosa, na costa sul da ilha. É considerada uma Área Marinha Protegida (AMP) e é um local maravilhoso para mergulhos noturnos e snorkelling.
Com o topo a cerca de 5 metros da superfície e uma grande plataforma repleta de pequenos cardumes de peixes entre os 8 e os 12 metros de profundidade, a baixa cai para os 30 metros de fundo (mesmo 40, na vertente sul), proporcionando um excelente mergulho, tanto para iniciantes como para mergulhadores mais experientes.
Este mergulho pode ainda revelar-nos três grutas diferentes e uma fenda larga que sobe dos 17 metros até ao topo da baixa.
Com o aumento de profundidade e em especial em redor da gruta mais profunda, repleta de coloridos canários-do-mar, podem observar-se grandes meros, peixes-cão, cardumes de peixes pelágicos e mesmo jamantas.

Ilhéu da Vila
Este pequeno ilhéu, chamado Ilhéu da Vila pela sua proximidade de Vila do Porto, tem cerca de 50 metros de altura e está a 200 metros da costa sudoeste da ilha. Apesar de também estar próximo da Marina, o local ostenta uma vida marinha com alguma abundância. Está integrado no Parque Natural da Ilha de Santa Maria e também é uma Área Marinha Protegida (AMP).
O lado do ilhéu virado a norte é mais propício ao aparecimento de cardumes de peixes pelágicos, como lírios, bicudas e encharéus.
Também do lado norte existe uma pequena gruta, com cerca de 12 metros de profundidade, onde se podem encontrar diversas espécies de nudi-brânquios e crustáceos, como os camarões-narval.

Baixa da Maia
Um pequeno ilhéu localizado a menos de 500 metros da costa, em frente à localidade da Maia.
É uma Área Marinha Protegida (AMP), tendo sido interdita à pesca num raio de 300m devido à sua importância para o mergulho. Esta zona está muitas vezes sujeita a correntes moderadas a fortes. Contudo, este local é ideal para encontros com cardumes de peixes pelágicos que partilham as águas em volta da baixa, sendo comuns os grandes cardumes de bicudas e lírios.

Banco João Lopes
Localizado na costa norte da ilha de Santa Maria, o Banco João Lopes é um rochedo submarino, com o topo a 14 metros da superfície e a base a cerca de 40 metros de fundo.
Por se encontrar relativamente longe da costa, apresenta por vezes correntes moderadas a fortes, o que, associado à elevada profundidade que se verifica em seu redor, torna este local aconselhável a mergulhadores mais experientes.
No topo da baixa abunda a fauna típica dos fundos açorianos, como os peixes-rei, os peixes-rainha, os cardumes de salemas e as curiosas garoupas. O rochedo apresenta fortes declives e paredes verticais, por volta da cota dos 20 metros, ideais para a observação de peixes pelágicos, como lírios, bicudas e meros.
Junto ao fundo, meros e badejos nadam ao longo da parede vertical, com grupos de jamantas pairando frequentemente em seu redor.